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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Um Natal de luz e amor pra você

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Neste Natal o meu maior desejo é que os nossos corações estejam plenos de esperança e que as nossas almas nos movam sempre em direção ao bem comum. Que o amor nos ilumine e que cada gesto, cada uma das nossas palavras tenham o dom de nos trazer paz e felicidade. Que o Natal nos inspire na busca da harmonia e da paz. Que este espírito prevaleça e nos ajude a promover a concordância e a aceitação entre todos os seres humanos. Desejo-te um Natal muito feliz, e sei que este meu desejo, esta minha proposta, será muito bem acolhida pelo generoso coração que tens.

CORAGEM, UMA BOA DECISÃO PARA O ANO QUE SE INICIA!

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por Elizabeth Zamerul Ally O fim do ano chegou e naturalmente, muitos refletem sobre a própria vida. Como foi o ano que passou? Cumpriu os seus planos? A minha pergunta é: Quanto você se cuidou? Quanto se esforçou para atingir seus planos? Talvez você responda... "Ah, eu fiz o que pude..." ou "Mas também, você não sabe o que aconteceu... não deu..." Bem, é possível que a sua vida tenha melhorado e eu lhe parabenizo por isto, mas se você está se justificando para não se sentir culpado... Que pena! Só quero lembrar-lhe de uma coisa. Ninguém vai cuidar de você.  E não adianta chorar. É a vida. Talvez você não me ache simpática, ou encorajadora, mas este é o ponto principal. Você está esperando que alguém lhe dê coragem? Então vou lhe contar um segredo. Aí fora, tem mais um monte de gente esperando que alguém lhes dê uma forcinha e eles estão frustrados e bravos porque nada aconteceu... ou até piorou. Até quando você vai esperar? Você é forte, sabia? Você não precisa

CAio Fernando Abreu

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Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos… Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era

UM DIA A MENOS

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Nem todas as pessoas têm 365 dias ao ano. Algumas têm 364. Quem perdeu alguém ao longo do caminho em uma morte prematura sacrifica uma data para sempre. O filho de uma amiga morreu em 13 de julho. Faz cinco anos e é como se fosse ontem. É um antianiversário. A ferida não consulta o calendário, a ferida é o calendário. O 13/7 não existe mais para ela. Ou existe em demasia. E não consegue, por mais que tente, esconder o luto, fingir compromissos, abafar a tristeza. Entre a manhã e a noite, o pavor de receber a notícia se repete. A impotência. A injustiça. Qualquer passante se parecerá com o médico que baixou definitivamente a cabeça. O azul do céu se revelará o avental do pronto-socorro. Morde-se os dentes para não morder a língua. Uma mãe grava o dia da morte do filho com a nitidez de uma unha encravada. Um filho encravado não se cura. Nem botando o próprio corpo fora.  Filho falecido é uma dor de inverno. Mexer nos casacos do armário e encontrar bilhetes e papéis no forro. As golas c